Na última semana a Microsoft liberou o tradicional pacote de atualizações do patch Tuesday de agosto. O Windows 10 recebeu os patchs KB5063709, KB5063877, KB5063871 e KB5063889, enquanto o Windows 11 foi contemplado com as atualizações KB5063878 e KB5063875.

Além dessas atualizações a empresa chamou a atenção para um detalhe importante. As novas atualizações do Windows 10, 11 e até do Windows Server precisa receber uma atualização do Windows Defender logo no início. O motivo é simples: as imagens de instalação (ISOs) usadas para formatar ou instalar os sistemas geralmente carregam versões antigas do antivírus nativo com definições de segurança que não dão mais conta das ameaças atuais.
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Segundo a Microsoft, esse pacote do Windows Defender garante não só a proteção reforçada contra malwares com também pode melhorar o desempenho em alguns cenários. A ideia é eliminar a janela de vulnerabilidade que existe quando o usuário instala o sistema, mas ainda está cm o Defender desatualizado. Esta versão cobre o Windows 10, 11 (Home, Pro e Enterprise) e também o Windows Server 2016, 2019 e 2022.
De acordo com o boletim de segurança, a atualização 1.431.796.0 trouxe novas detecções contra malwares, incluindo o Lumma, responsável por comprometer quase 400 mil dispositivos no mundo todo. Embora o Defender já tivesse recebido correções anteriores para esse vírus, ainda haviam variantes escapando da detecção.
Vale lembrar que desde então, a base de inteligência do Defender continuou evoluindo. Neste momento a versão mais recente é a 1.435.225.0, ainda mais completa na cobertura de ameaças.
Quem instala o Windows a partir de uma ISO sem atualizar o Defender corre o risco de ficar exposto a ataques, já que a instalação inicial não está equipada para lidar com ameaças mais recentes. A recomendação da Microsoft é aplicar essa atualização assim que possível, garantindo uma intalação mais segura e estável desde o primeiro uso.