A Apple está prestes a dar um passo em sua estratégia com o fim do cartão SIM físico em mais mercados com a chegada do iPhone 17. De acordo com informações obtidas pelo portal MacRumors, revendedores autorizados na união Europeia já receberam treinamentos específicos sobre iPhones compatíveis apenas com eSIM. O prazo para conclusão desse treinamento é até 5 de setembro, apenas quatro dias antes do evento oficial.

Isso sugere que a empresa pretende expandir o modelo já adotado nos Estados Unidos, onde todos os iPhones a partir do 14 não contam mais com a bandeja do chip de operadora. A transição deve alcançar países como França, Alemanha, Itália, Espanha e Holanda. Embora ainda não existam exceções, a China, por exemplo, onde a adoção do eSIM é limitada, o movimento indica que a Apple prepara um futuro sem cartões físicos em escala global. Resta saber se no Brasil será adotado.
Leia também: A Nova Era do iPhone: o que esperar das inovações e dos próximos lançamentos da Apple
A Apple defende o eSIM como mais seguro e prático do que os chips tradicionais. Um iPhone perdido ou roubado não pode ter o número removido facilmente. Os usuários podem armazdenar até oito eSIMs no mesmo aparelho, alternando entre linhas pessoais e profissionais sem precisar trocar fisicamente de chip.
Para quem viaja, a tecnologia também simplifica a ativação de planos locais. Basta escanear um QR Code da operadora estrangeira e o número fica disponível em minutos. Embora ainda haja resistências em alguns mercados, a tendência é que o eSIM se torne o padrão global nos próximos anos, especialmente após a movimentação da Apple com o lançamento do iPhone 17.
A aposta no design, desempenho e recursos de câmera devem ser os diferenciais. O iPhone padrão poderá ter um aumento discreto de tela, passando de 6,1 para 6,3 polegadas. Além disso, pela primeira vez, todos os modelos devem contar com telas Pro Motion de 120 Hz que garante maior fluidez em rolagens e jogos.
Destaque no design ultrafino do iPhone Air e um novo visual nos modelos Pro
Como dito aqui, o iPhone 17 Air promete ser o modelo mais fino já lançado pela Apple. O design enxuto só é possível pela eliminação da bandeja do cartão SIM, reforçando a previsão de mudança para o eSIM. Já os iPhones Pro deverão ganhar um chassi híbrido de vidro e alumínio e um novo módulo de câmeras horizontais. Essas mudanças estéticas não são apenas visuais, devem contribuir para uma melhor dissipação de calor e mais espaço interno para componentes de alto desempenho.
A Apple também lançará o seu primeiro chip de modem 5G, incialmente no iPhone 17 Air. A medida reduzirá a dependência de fornecedores externos, como a Qualcomm, e promete maior eficiência energética. Todos os modelos poderão ter suporte ao WiFi 7, que oferece velocidades ainda mais altas para conexões sem fio.
A memória RAM poderá ser ampliada para 12GB nas versões Pro e Air, enquanto o modelo padrão permanecerá com 8GB. Essa diferença confirma separação de recursos nos modelos. Os novos aparelhos devem trazer melhorias no sistema de bateria, com carregamento com fio até 35W e carregamento sem fio Qi2 de até 25W. Outra novidade esperada é a implementação de um novo sistema de resfriamento exclusivo das versões Pro. O evento não será apenas sobre o iPhone. A Apple deve lançar o Apple Watch Series 11, o Apple Watch SE 3 e a nova geração do Apple Watch Ultra 3.
O lançamento da nova geração já tem data marcada. A Apple enviou convites para o seu evento anual no Apple Park, em Cupertino, que acontecerá na terça feira, 9 de setembro. A maçã contém a tradição de apresentar os novos iPhones sempre em setembro, logo após o verão do hemisfério norte.
As datas de pré venda e lançamento seguem o mesmo padrão dos anos anteriores: com pré-encomendas que devem começar na sexta feira, 12 de setembro, enquanto a chegada oficial às lojas está prevista para o dia 19 de setembro.
No palco, a empresa deve revelar o Phone 17, iPhone 17 Pro, iPhone 17 Pro Max e a versão inédita do iPhone 17 Air, a mais leve e fina que deve substituir o antigo modelo Plus.